Inpodera Cult

Esta é a área do site em que são postadas recomendações de obras e artistas a fim de promover a cultura


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O Preço do Amanhã

O Preço do Amanhã é um filme protagonizado por Justin Timberlake e Amanda Seyfried que narra o seguinte lema: “Para viver, deve-se conseguir mais tempo”, porque as pessoas crescem e se desenvolvem até os 25 anos, quando o organismo humano para de envelhecer, mas, ao completar tal idade, as pessoas passam a ter uma espécie de relógio estampado na pele do braço esquerdo, com apenas mais 24 horas de vida. Outra questão importante para esta sociedade é que este tempo também é considerado o dinheiro deles. O protagonista da trama chama-se Will Salas, um jovem da classe podre pobre da sociedade, denominado gueto, que vive apenas com a sua mãe, e nessa zona, todos trabalham para ganhar apenas 24 horas. Em certo momento, Will salva um homem rico da classe alta da sociedade, o qual, desejava morrer por não aguentar mais viver, porque ele tinha tempo de sobra. Este mesmo homem doa todo o seu tempo milionário para o Will, com uma mensagem: não desperdice o meu tempo, entretanto, ele não sabe o que fazer com tudo isso, pois, sempre teve o suficiente para viver um dia. E como qualquer pessoa da classe pobre, o sonho de Will era levar a sua mãe para New Greenwich, zona onde os ricos moram, em busca de vida melhor, mas infelizmente a sua mãe morre por não ter tido mais tempo.

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Orlando Drummond

Orlando Drummond o começou sua carreira no ano de 1942 como contrarregra. No início dos anos 1950, Paulo Gracindo percebeu o potencial do jovem para a dublagem e, com auxiliou-o a começar nessa profissão. Depois, Orlando atuou em cena, em alguns filmes, como Rei do Movimento (1954) e Angu de Caroço (1955), entre outros trabalhos. Interrompeu a atividade de dublador após sofrer um acidente, em 2015. Seu personagem, Seu Peru foi criado em 1952, para a versão da Escolinha, quando ela estava ainda na lendária Rádio Mayrink Veiga – A atração migrou para a TV Rio em 1957, como quadro do programa Noites Cariocas. Em telenovelas, a primeira participação do ator foi em Caça Talentos (1996 a 1998), interpretando Zaratustra. Também atuou no programa humorístico Zorra Total, entre 1999 e 2013, no qual fez vários personagens. Orlando Entrou para o Livro Guinness dos Recordes Mundiais, por dublar Scooby Doo por mais de 35 anos. Porém, na série Scooby Doo – Mistério S/A, dublou o protagonista apenas na 1ª temporada, sendo substituído por Reginaldo Primo. Em 2019, o artista foi homenageado no Carnaval do Rio, no bloco Diversão Brasileira, que reúne dubladores e fãs de dublagem. Foi casado, desde 1951, com Glória Drummond, com quem teve dois filhos e cinco netos, dos quais três (Felipe, Alexandre e Eduardo), também são dubladores. Teve três bisnetos.

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Não olhe para cima

A possibilidade constante de um corpo celeste colidir com a Terra e solapar a existência humana já rendeu preocupação, piadas e inspiração. O filme Não Olhe para Cima, lançado pela Netflix às vésperas do Natal, junta essas três situações para, em menos de uma semana disponível na plataforma, atingir uma repercussão quase astronômica. Dividindo a opinião da crítica e do público nas redes sociais, o longa-metragem do diretor Adam McKay (A Grande Aposta,Vice e Tudo por um Furo) é tema quase onipresente nas discussões, principalmente online. A obra aposta em humor e suspense para contar a história de dois cientistas que descobrem um corpo espacial sólido que está vindo em direção ao planeta e tentam alertar autoridades e imprensa para que providências sejam tomadas. Porém, são envolvidos em um jogo político de interesses em que a ciência não é lavada à serio. E esse é um dos pontos que têm suscitado debates entre os que percebem na produção hollywoodiana uma crítica social aos tempos atuais e àqueles que consideram rasos os argumentos do filme. "É o filme certo na hora certa. Uma obra necessária. Don't look up (título original) descreve com exatidão o mundo bizarro que estamos vivendo em 2021, de pandemia e negacionismo, ódio profundo ao conhecimento e exaltação frenética à ignorância", escreveu Leo Aversa, colunista do jornal O Globo, em 27 de dezembro.

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Coherence

Escrito pelo próprio Byrkit a partir do argumento que ele desenvolveu em parceria com Alex Manugian, Coherence começa apresentando quatro casais: Emily e Kevin (Emily Baldoni e Maury Sterling), Beth e Hugh (Elizabeth Gracen e Hugo Armstrong), Lee e Mike (Lorena Scafaria e Nicholas Brendon) e Laurie e Amir (Lauren Maher e o argumentista Manugian). Eles se reúnem em uma noite para um jantar de reencontro, exatamente quando um cometa está passando pela Terra. O fenômeno é o possível responsável por certas anomalias, como problemas na eletricidade e celulares quebrando repentinamente. Mas esses são os menores dos problemas que o grupo de amigos passa a enfrentar durante a noite, já que logo descobrem que a realidade na qual vivem pode não ser a única a coexistir nesse momento. Com um conceito complexo por natureza (até mesmo a teoria do gato de Schrödinger entra no jogo), o roteiro é brilhante ao explorá-lo o máximo que pode, desenvolvendo-o com inteligência, de forma que o menor dos detalhes (como um curativo) pode vir a causar uma diferença no fim das contas. Assim, Byrkit insere seus personagens em um quebra-cabeça que confia na inteligência do público, nos fazendo pensar constantemente em como cada uma de suas peças se encaixa no contexto geral do filme. Se há outras realidades coexistindo com aquela para a qual somos apresentados, elas trariam os personagens realizando sempre as mesmas coisas? Ou eles estariam com personalidades diferentes e tomando outras decisões? São possibilidades que o roteiro leva em consideração e tornam o filme ainda mais instigante. Claro que, para que tudo fique evidenciado para o espectador, os diálogos acabam sendo bastante expositivos, mas mesmo estes surgem organicamente na narrativa, já que os próprios personagens buscam entender o que está acontecendo, chegando inclusive a fazer marcações para estabelecer algumas coisas.